Fernanda Seixas, el posicionamiento de una mujer sobre la arquitectura como intervención social
DOI:
https://doi.org/10.26754/ojs_zarch/zarch.2022186244Palabras clave:
Mujeres Arquitectas, Arquitectura Bioclimática, Portugal, Estado Novo, Prácticas feministasResumen
Este artículo arroja luz sobre la arquitecta Fernanda Seixas (1942-2017) como una mujer vanguardista en el contexto disciplinar de Portugal. Su archivo, una serie de entrevistas y la búsqueda bibliográfica nos permiten señalar ciertas características que la hacen destacar entre sus colegas y considerarla una mujer triunfadora en una ‘profesión masculina’. Formada durante una época de disidencia política en la que participó activamente contra la dictadura del Estado Novo en la década de 1960, Seixas creó su propia práctica justo después de la revolución de 1974 y concibió su trabajo como un espacio de activismo sociopolítico. En la década de 1980, su conciencia social se amplió para incluir preocupaciones medioambientales y se convirtió en una arquitecta pionera en el tema de la eficiencia energética y la arquitectura bioclimática. Este enfoque técnico combinado con su énfasis en la conciencia social se destaca en sus proyectos de planificación y obra construida.
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